quinta-feira, dezembro 15, 2016

Guia do Estudante de Produção Cultural - edição 2016


Grafite na rua do atalho no Vidigal, Rio de Janeiro



Por Alê Barreto *
alebarreto@gmail.com



Segue uma atualização do Guia do Estudante de Produção Cultural (anteriormente chamado aqui de "Guia do Estudante Produtor Cultural Independente"), uma referência para ajudar quem está começando.

Lembre-se: co
nceitos são formulações de ideias por meio de palavras. Desta forma, os conceitos não são verdades absolutas. Os conceitos são formas de pensar e estão sempre em disputa. E há inúmeras disputas em torno do conceito de produção cultural.



Guia do Estudante de Produção Cultural


Organização: Alexandre Barreto

Edição: Produtor Cultural Independente (2016)




1 - O que é produção cultural?

O conceito de produção cultural será inicialmente pensado nesta definição partindo da noção mais básica: a constituição da palavra.

Segundo o dicionário Michaellis, a palavra produção pode significar coisa produzida naturalmente ou pelo trabalho, obra literária ou artística ou ato ou efeito de produzir. A palavra cultural é referente a cultura.

Desta forma, produção cultural pode fazer referência a um conjunto de coisas ou obras artísticas realizadas por indivíduos, sozinhos ou em grupo, num determinado espaço e tempo, a um conjunto de produtos ou serviços culturais realizados por indíviduos, sozinhos ou em grupo, num determinado espaço e tempo ou produzir uma ação cultural.

A existência da palavra cultural faz com que produção cultural assuma uma diversidade de significados. Se considerarmos que produção cultural pode ser produção de cultura, tanto seu significado enquanto "coisa" quanto "ato de produzir" assumirão sentidos mais amplos do que apenas obras artísticas.

No Brasil, ainda não há pesquisa sobre a origem do aparecimento desta expressão. Acredita-se que iniciou com o desenvolvimento do teatro, rádio, televisão e cinema, atividades em que a divisão do trabalho contempla a função de se organizar (pré-produção, produção e pós-produção) uma atividade artística e/ou cultural.

A expressão produção cultural tornou-se mais conhecida no Brasil no final da década de 80 e ganhou força nos anos 90, com o surgimento das leis de incentivo à cultura.

Produção cultural também tornou-se a denominação utilizada no Brasil para cursos livres, cursos técnicos, cursos de graduação e pós-graduações, presenciais ou de ensino à distância (EAD), que difundem conhecimentos relacionados a organização, administração e gestão deatividades culturais. Por atividades culturais entenda-se o conceito amplo, que vai além das definições clássicas de cultura e arte.

O conceito amplo de atividades culturais abrange:

- ações praticadas pelo Estado, iniciativa privada, Terceiro Setor ou indíviduos, nas dimensões simbólica, social, econômica e criativa;

- ações cuja fruição pode ser gratuita, mediante pagamento ou mista (uma parte gratuita e outra parte paga);

- atividades realizadas nos setores de turismo, eventos, entretenimento, tecnologia de informação (desenvolvimento de software), games, comunicação, marketing, mercado editorial, publicidade, gastronomia, moda, design, novas tecnologias de informação e comunicação (hardware e software para conexão com internet) e a internet (como produto e/ou meio).

Por tratar-se de um conhecimento novo no mundo, há uma tensão constante sobre "o que é" e "o que não é" produção cultural, similar a discussão sobre "o que é cultura" e "o que não é cultura" ou "o que é arte" e "o que não é arte.


Fontes: o verbete "produção cultural" acima foi formulado a partir do "Dicionário Michaelis" da editora Melhoramentos, "Dicionário Crítico de Política Cultural" de Teixeira Coelho, "Guia Brasileiro de Produção Cultural 2010-2011" de Cristiane Olivieri e Edson Natale, projeto "Produção Cultural no Brasil", blog "Produtor Cultural Independente", livro "O Avesso da Cena - Notas sobre produção e gestão cultural" de Romulo Avelar, "Mapeamento sobre a formação em organização cultural no Brasil" de Albino Rubim, Alexandre Barbalho e Leonardo Costa e da tese "Profissionalização da organização da cultura no Brasil: uma análise da formação em produção, gestão e políticas culturais" de Leonardo Figueiredo Costa.


Para aprofundar mais:

- livros e textos dos professores Albino Rubim, Alexandre Barbalho, Gisele Nussbaumer, Leonardo Costa e Linda Rubim (Universidade Federal da Bahia).

- livros e textos do Cult (Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura é um órgão complementar da Universidade Federal da Bahia que reúne pesquisadores, professores e estudantes da área da cultura, especialmente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (doutorado e mestrado), do curso de Produção em Comunicação e Cultura da Faculdade de Comunicação (graduação) e dos Bacharelados Interdisciplinares do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos – IHAC (graduação).

- artigos do ENECULT (Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura). Entenda mais sobre o encontro e importância da multidisciplinaridade.

- conteúdos do Observatório Itaú Cultural.

- conteúdos do Centro de Pesquisa e Formação Sesc São Paulo.

- conteúdos da Associação Brasileira de Gestão Cultural.

- O que estamos fazendo é produção cultural, produção cultural independente ou produção independente?

- Livro "Produção Cultural - Conformações, Configurações e Paradoxos" de Rachel Gadelha


- Diário de Produção da Carla Lobo.



2 - O que é um produtor cultural?


No capítulo II do livro "O Avesso da Cena: Notas sobre Produção e Gestão Cultural" de Romulo Avelar, lançado pela DUO Editorial, você irá encontrar muitas informações importantes sobre o conceito de produção e gestão cultural.

Recomendo também o vídeo "O que é produtor cultural?" elaborado por alunos de Produção Cultural do IFRN.


3 - O que faz um produtor cultural? Campos de atuação profissional.
Produção cultural no Brasil tem sido bastante associada a atuação de pessoas que atuam na formatação de projetos para leis de incentivo, editais públicos e programas privados. Isso muitas vezes é o direcionamento de alguns cursos de graduação e pós-graduação. Contudo, os campos de atuação profissional são muitos.

Produção cultural é uma atividade que pode estar associada a:

- pessoas que atuam em eventos e entretenimento;

- pessoas que fazem projetos para leis de incentivo;

- pessoas que fizeram cursos de produção cultural;

- pessoas que organizam atividades de cultura como recurso em programas, projetos e ações de responsabilidade sócio-ambiental, educação, saúde, esporte, promoção da cidadania, direitos humanos e bem estar;

- pessoas que realizam atividades de organização, administração e gestão de espaços culturais;

- pessoas que organizam atividades culturais em pontos de cultura;

- pessoas que realizam atividades intermediárias nas diferentes fases da cadeia produtiva da cultura (produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços culturais);

- pessoas que produzem conteúdo ou atuam em atividades intermediárias nas diferentes fases da cadeia produtiva da cultura digital (produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços culturais digitais).


4 - Exemplos de atividades de produção cultural

Atividades de organização de shows, exposições de arte, montagens teatrais, stand-up comedy, espetáculos de dança, encontros literários, exibição de filmes, programas de TV, programas de rádio, produção de conteúdo para blogs, produção de conteúdo para internet, projetos que contemplem arquitetura, patrimônio, artes, antiquários, artesanato, design, moda, cinema, música, artes híbridas, artes performáticas.

Organização e gestão de carreiras artísticas (também conhecidas como carreiras criativas), gestão de indústrias criativas e pesquisas nos campos da economia da cultura e de políticas públicas de cultura podem ser realizadas por pessoas com formação em produção cultural.



5 - Perfil profissional de um produtor cultural

Este é um ponto extremamente delicado. Digo isso porque temos hoje na web muito mais relatos, depoimentos e opiniões de pessoas que olham a produção cultural como uma profissão "pública", como se o produtor cultural somente lidasse com recursos públicos.

É importante lembrar que a profissão de produtor não é tão nova quanto parece. Ela já existia antes das Leis de Incentivo nos anos 90. O que aconteceu é que com as leis de incentivo e a criação dos primeiros cursos de graduação e pós-graduação, a função de "produtor" passou a ser chamada de "produtor cultural". Sobre isso, leia o artigo "O campo acadêmico da produção cultural - história e características", do professor Leandro José Mendonça, publicado no livro "Políticas culturais : pesquisa e formação", organizado por Lia Calabre e lançado pelo Instituto Itaú Cultural e Fundação Casa de Rui Barbosa, em 2012.
Fontes para consulta:

- "Produção Cultural no Brasil", projeto que apresenta entrevistas com profissionais e pensadores da cultura no Brasil. Projeto inicialmente esteve hospedado no endereço http://www.producaocultural.org.br/ . Encontrei muitos dos vídeos em um novo endereço no Vimeo. Há uma versão impressa das entrevistas, que poderá ser encontrada em algumas bibliotecas.

O projeto foi executado pela Beijo Técnico Produções Artísticas, Garapa Coletivo Multimídia e FLi Multimídia, em parceria com a Azougue Editorial. Uma realização da Casa da Cultura Digital e Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, com orçamento obtido via Cinemateca Brasileira e Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC).

- Produção Cultural na Bahia, projeto que apresenta também entrevistas na íntegra e depoimentos em vídeo gravados com produtores, gestores, pesquisadores e artistas da área de cultura deste estado [atualização em 05/09/2017: este site está fora do ar];

- a matéria Voz da Experiência: Para Tatiana Zaccaro um bom produtor cultural tem que ser desinibido, Lauro Neto publicada na seção de educação do Jornal O Globo. Tatiana Zaccaro é graduada em jornalismo com MBA em Marketing e gerente de negócios da Fagga Eventos, empresa que organizou a XIV Bienal Internacional do Rio de Janeiro;

- a pesquisa com produtores que encaminham projetos para Lei Rouanet publicada no livro do projeto Panorama Setorial da Cultura Brasileira, de autoria de Gisele Jordão e Renata R. Allucci;

- reportagem "Um dia D - episódio 04 - Produtora Cultural" com a produtora Isabel Seixas.


6 - Panorama do setor


Recomendo a leitura das fontes abaixo mencionadas.


Artigos de Leonardo Brant e Cultura e Mercado.

Matéria "Produção cultural movimenta economia e cria oportunidades no mercado de trabalho" do Jornal Extra do Rio de Janeiro.

Artigo "Boas notícias: mesmo em meio a crise, setores criativos se articulam no Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais".

Um produtor independente pode trabalhar na Globo?

Panoramas apresentados nos livros Guia Brasileiro de Produção Cultural de Cristiane Olivieri e Edson Natale.

Livro "O Avesso da Cena: Notas sobre Produção e Gestão Cultural" de Romulo Avelar e o vídeo onde fala sobre a gestão cultural em Minas Gerais em 2015, sobre as transformações no perfil de gestores e produtores culturais com o crescimento da oferta/demanda de cursos de formação e sobre os principais desafios para a sustentabilidade de grupos e espaços artísticos na era dos editais.

Conteúdos do Observatório Itaú Cultural.

Conteúdos do Centro de Pesquisa e Formação Sesc São Paulo.

Conteúdos da Associação Brasileira de Gestão Cultural.
Artigos da revista Fazer e Vender Cultura.

Artigos da gestora e produtora cultural Dedé Ribeiro e do especial de produção cultural do Portal Artistas Gaúchos.

Artigos do Blog Acesso do Instituto Votorantin, como por exemplo a matéria "O produtor cultural do século 21" da jornalista Priscila Fernandes.

Artigos de produção cultural, gestão cultural e economia criativa do SEBRAE.

Artigos do blog Radar da Produção.

Conteúdo da pesquisa do projeto Panorama Setorial da Cultura Brasileira, lembrando que o recorte da mesma somente abrange produtores culturais proponentes de projetos enquadrados na Lei Rouanet.

Matéria de Leonardo Cazes no Jornal O Globo sobre os 25 anos da Lei Rouanet.

Conteúdos do escritório Cesnik, Quintino e Salinas Advogados, da Animus Consult e a da Editora Brasileira, em especial o "Manual do Patrocinador".

Mapeamento de pesquisas e publicações relevantes para o setor cultural brasileiro realizado pelo Ministério da Cultura publica.

Vídeos Da Gaveta Produções.

Pesquisa sobre hábitos culturais do carioca em 2015

Artigo "O artista paga alto preço por levar uma vida não convencional" de Vitor Ramil


Mais específico sobre ocupação e transformação das cidades


Websérie do Observatório Itaú Cultural.


Mais específico sobre Economia da Cultura e Economia Criativa


Textos de José Carlos Garcia Durand, sociólogo e pesquisador ("Estamos diante de um sistema educacional no qual a qualidade da cultura precisa ser introduzida e dinamizada").

Textos de Paulo Miguez, professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA.

Artigos de Ana Carla Fonseca Reis, Garimpo de Soluções e Criaticidades.

Livro "Economia da Cultura: ideias e vivências"

Artigos de Décio Coutinho (SEBRAE GO).

Artigos de Marcos André (gestor da Rio Criativo).


Mais específico para o setor público:


Publicações do Ministério da Cultura, IBGE e IPEA.

Publicações da FIRJAN (Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil)

Publicações da Fundação Casa Rui Barbosa e Seminário Internacional de Políticas Culturais.

Publicações do Cult (Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura) e ENECULT (Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura).

Coleção Cult no Repositório da UFBA.

Publicações da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, como por exemplo a Coleção Política e Gestão Culturais.

Publicações do Centro de Pesquisa e Formação do SESC em SP.

Livro Jangada Digital de Eliane Costa.

Observatório Brasileiro de Economia Criativa (OBEC)


Mais específico sobre Diversidade Cultural:


Portal do Itaú Cultural e Observatório Itaú Cultural.

Textos e publicações de José Márcio Barros e Observatório da Diversidade Cultural

Entrevista com Pena Schmidt "Precisamos pensar em políticas que estimulem a diversidade”


Mais específico sobre Criatividade, Inteligência de Rede e Desejo de Transformação


Livro De Baixo para Cima

Projeto Solos Culturais


Mais específico sobre Cultura nas Periferias


Coleção Tramas Urbanas

Coleção Literatura de Periferia


Mais específico sobre Pontos de Cultura


Livro "Ponto de Cultura: o Brasil de Baixo para Cima" de Célio Turino.


Mais específico sobre a gestão de espaços culturais


Artigos do professor Teixeira Coelho e da professora Kátia de Marco.

Pesquisa Públicos de Cultura



7 - Quem mais contrata?

Empresas de eventos

Empresas de feiras e entretenimento

Empresas que fazem produção de projetos via leis de incentivo à cultura

Pessoas e empresas que organizam atividades de cultura como recurso em programas, projetos e ações de responsabilidade sócio-ambiental, educação, saúde, esporte, promoção da cidadania, direitos humanos e bem estar

Artistas, empresários e agentes artísticos

Espaços culturais


Aqui vale lembrar que boas pistas podem também ser encontradas nos recentes trabalhos produzidos no Brasil sobre Economia da Cultura e Economia Criativa.


8 - Estimativa de remuneração

8.1 Salário inicial


R$ 1.800,00 (20 horas semanais)

(fonte: prof. Luiz Guilherme Vergara, da UFF, no Guia do Estudante)


8.2 Salário para profissionais com experiência


de R$ 8.000,00 a R$ 15.000,00

(fonte: Tatiana Zaccaro, graduada em jornalismo com MBA em Marketing e gerente de negócios da Fagga Eventos na matéria Voz da Experiência: Para Tatiana Zaccaro um bom produtor cultural tem que ser desinibido)


Comentário sobre estas informações de salário: a maior parte dos produtores culturais no Brasil não trabalha formalizado, seja com carteira assinada, seja com empresa registrada. Um percentual muito pequeno de profissionais ganha acima de R$ 3.500,00 por mês.


É comum aparecerem anúncios oferecendo "R$ 2.200,00 por semana", em projetos de audiovisual (cinema), mas geralmente dessa grana precisam sair impostos de nota fiscal, transporte, alimentação, telefone...).


8.3 Alguns exemplos de valores pagos para cargos que podem ser ocupados por produtores

R$ 3.747,99 por mês
Produtor cultural ou produtor executivo com ensino médio completo ou superior completo


R$ 2.202,87 por mês

Técnico em programação cultural


R$ 2.202,87 por mês

Assistente administrativo (para apoiar coordenação de projetos culturais, com ensino médio completo ou superior em andamento)


R$ 1.409,92 por mês

Auxiliar de produção (com ensino médio completo)



9 - Onde estudar?

Acesse o Mapeamento da Formação em Organização Cultural no Brasil realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia


Acesse Mapeamento em Formação em Gestão, Produção Cultural e Entretenimento - Graduação e Pós-Graduação - realizado pelo professor e pesquisador Luiz Augusto F. Rodrigues e publicado pela Associação Brasileira de Gestão Cultural


Acesse o Mapeamento dos cursos de gestão e produção cultural no Brasil: 1995 - 2015



10 - Processo de formação da profissão no Brasil
Preocupados com a ausência de políticas de formação de pessoal em organização cultural (noção que também abrange a formação de pessoas para produção cultural), pesquisadores do Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Antonio Albino Canelas Rubim, realizaram um importante mapeamento sobre a formação em organização cultural no Brasil, disponibilizado de forma livre na internet desde 2010.

Outro importante estudo é "Profissionalização da organização da cultura no Brasil: uma análise da formação em produção, gestão e políticas culturais", tese de doutorado de Leonardo Figueiredo Costa, concluída em 2011.

Para pesquisar esta tese no Sistema de Bibliotecas da UFBA:

Costa, Leonardo Figueiredo. Profissionalização da organização da cultura no Brasil: uma análise da formação em produção, gestão e políticas culturais / Leonardo Figueiredo Costa. - 2011.

A formação do produtor cultural foi discutida também em 2011 e 2012 no Rio de Janeiro em dois encontros promovidos por alunos do curso tecnológico de produção cultural do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro.

Em 2013 o 3º Encontro Nacional de Produção Cultural ocorreu na Universidade Federal da Bahia. Acesse o site do encontro, a e o

Os Encontros Nacionais de Produção Cultural realizados em 2013 e 2014 você pode acessar na página oficial do facebook e especificamente o de 2013 (neste blog).


11 - Reconhecimento da profissão pelo Ministério do Trabalho no Brasil

Em 2013 a profissão de produtor cultural passou a ser reconhecida no Brasil pelo Ministério do Trabalho, que incluiu a mesma na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. A CBO é uma espécie de dicionário das profissões no Brasil. Neste guia estão registradas 2.558 atividades. A entrada na CBO não interfere em questões trabalhistas como jornada de trabalho ou piso salarial.


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/02/ministerio-do-trabalho-passa-reconhecer-59-novas-profissoes.html



Como utilizar este guia em textos, reportagens, entrevistas, pesquisas e trabalhos acadêmicos?

Você pode copiar e utilizar o conteúdo, basta mencionar que o texto é de autoria de Alexandre Barreto. Copie e cole a referência abaixo, alterando apenas a data do acesso, conforme o dia que você efetuar a pesquisa.

BARRETO, Alexandre (Org.). Guia do Estudante de Produção Cultural: 3.ed.. 2016. Disponível em: http://produtorindependente.blogspot.com.br/2016/12/guia-do-estudante-de-producao-cultural_15.html 
 Acesso em: 15 dez. 2016.



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* Alexandre Barreto é administrador pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EAD/UFRGS) e MBA em Gestão Cultural pela Universidade Cândido Mendes (RJ) . Empreendedor que dissemina conhecimentos e atua em redes para promover mudanças. Escreveu os livros Aprenda a Organizar um Show e Carreira Artística e Criativa
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